quinta-feira, 5 de abril de 2007


O ecstasy (3,4 metilenodioxi-N-metanfetamina) é a substância que mais se associa às club drugs. A droga foi sintetizada e patenteada em 1912 (Laboratórios Merck), mas só foi utilizada no final dos anos sessenta, quando o professor da Universidade de Berkeley, Alexander Shulgin, começou a utiliza-la como um auxiliar psicoterápico. Tal modo de uso foi proibido durante os anos setenta. A partir daí, o ecstasy ganhou as ruas, para se tornar popular a partir de meados dos anos oitenta, dentro das raves. O primeiro relato de morte atribuído à substância apareceu em 1987. O ecstasy é uma droga sintética derivada da anfetamina, com propriedades estimulantes e alucinógenas, por isso denominada de "anfetamina psicodélica". Os usuários relatam que o ecstasy é capaz de causar bem-estar, conforto, empatia e conecção com outros. Por outro lado, complicações como a hipertermia, desidratação, hiponatremia, blackouts e exaustão (tendo alguns casos evoluído para a morte) já foram relatados. Suas propriedades neurotóxicas foram sendo demonstradas ao longo dos anos noventa. O sistema serotoninérgico, responsável pelo controle do humor e dos impulsos, parece ser o mais atingido e lesionado pelo consumo repetido da substância. O ecstasy é capaz de causar dependência.

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